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#11 Deslocamentos, temporalidades e narrativas nos jogos da memória de Ana Luiza Carvalho da Rocha

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Nesse último episódio de nosso Podcast, a Profa. Ana Luíza Carvalho da Rocha nos embarca numa viagem descontínua guiada por múltiplas temporalidades. A imagem de cidades se afastando através da janela do carro, é experiência da infância que perdura nos jogos de memória desta filha de pai militar, a ponto do deslocamento ter-se tornado constitutivo de seu modo de aprender. Seja no famoso “Julinho”, onde fez o ensino médio em Porto Alegre, seja nos cursos de Ciências Sociais, Teatro ou Enfermagem da UFRGS, essa “sagitariana alucinada” sempre acreditou na força de coletivos, que conduziram sua militância junto a Grupos com Mulheres, movimentos pela Educação e pelo Meio Ambiente. De um certo desencanto com o Teatro e as Ciências Sociais foi que nasceu sua paixão pela Antropologia Simbólica, onde situa sua linhagem. Dentre seus ancestrais, encontram-se Gilberto Velho, Michel Maffessoli, Gilbert Durand, Jean Arleaud e outros monstros sagrados da Antropologia. São eles que a conduziram nos estudos da imagem, mas sobretudo, do imaginário, através dos quais, explora alteridades pelas vias randômicas da inteligência narrativa. Paralelamente ao ensino superior na FEEVALE e na UFSC, Ana Luíza também vincula-se ao Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV) da UFRGS, coordenado por ela e Cornélia Eckert, onde conduzem equipes de pesquisas na exploração de intertextualidades narrativas através da hipermídia. Para ela, “resistir” é um lema equivocado diante das ruínas que nos assolam: só a resiliência nos torna capazes superar as crises, sem deixarmos de aprender com elas. Texto de apresentação e entrevista: Claudia Turra Magni Edição, apresentação e entrevista: Guilhermo Aderaldo Edição de imagens e entrevista: Gabriela Lamas Entrevistadora convidada: Flavia Rieth Música: Carolina Chocolate Drops - Snowdens Jig Trecho de documentário utilizado: "En remontant la rue Vilin" (Dir: Robert Bobin, 1992)
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