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Fim da lua de mel com Lula: Macron volta à França com popularidade em queda e país sob ameaças

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Encerrada a visita de três dias de Emmanuel Macron ao Brasil, os franceses viram a página do bom humor brasileiro que também se espalhou pelas redes sociais francesas com os memes e "fotos de casamento" de Lula e Macron. De volta ao Palácio do Eliseu, Macron enfrenta um contexto econômico e internacional tensos, com ameaças concretas à estabilidade da França.

Desde a publicação das primeiras imagens no Pará, a imprensa e os internautas franceses logo se renderam ao bom humor dos brasileiros, mas também apontaram o interesse político de Lula e Macron em ocultar as divergências. O jornal Libération escreveu que os dois líderes investiram pesado na comunicação. Lula, o "ex-metalúrgico símbolo da esquerda latino-americana", como o Libé gosta de lembrar, e Macron, "ex-banqueiro quarentão", ambos mestres em "operações de sedução", destacou o diário.

Os dois são carismáticos e de fato França e Brasil se admiram. Mas a atmosfera de popularidade que Macron desfrutou no Brasil ficou para trás em algum lugar do Atlântico. A aprovação de Macron tem recuado de forma constante, principalmente depois que ele falou em enviar tropas ocidentais à Ucrânia.

Sete de cada dez franceses estimam que Macron não é um bom presidente, segundo uma pesquisa do instituto Odoxa publicada nesta semana. Ele perdeu um ponto de popularidade em relação a fevereiro, depois de cogitar o envio de tropas ocidentais à Ucrânia. Aumentou para 53% o número de franceses que acham que o governo de Vladimir Putin "é um mal necessário com o qual a França deve lidar".

Macron está sendo acusado de exagerar nas posições de política externa para desviar a atenção da péssima situação das contas públicas. Nesta semana foi confirmado que a França fechou o ano de 2023 com déficit público de 5,5% do PIB e mais de € 3,1 trilhões de dívida (110,6% do PIB).

Enquanto ele estava no Brasil, o primeiro-ministro Gabriel Attal disse que o governo entrou num período de "rigor", ou seja, de austeridade e cortes no orçamento, que entre outras medidas vão provavelmente reduzir o pagamento do seguro-desemprego.

Custo da guerra passou a incomodar

Em dois anos de guerra, a França entregou € 3,8 bilhões em equipamentos militares e treinamento à Ucrânia, cerca de R$ 20,8 bilhões. Em 2024, serão mais € 3 bilhões, segundo o ministro das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, que assume dizer que a França adotou medidas de "economia de guerra" e vai colocar uma parte de sua indústria para atender às necessidades da Ucrânia.

Ao ouvir esses valores e constatar diariamente que falta dinheiro para o ensino público, para os hospitais e que agora, se perderem o emprego, os franceses ainda vão perder seis meses de seguro-desemprego, como sugeriu o primeiro-ministro, a população e muitos economistas criticam a "incompetência" de Macron em lidar com o dinheiro público. É um presidente "gastão". Para 60% dos franceses, de acordo com pesquisas, o governo não sabe como enfrentar a crise da dívida. Quem manda na política econômica é Macron, mesmo tendo chefe de governo e ministro das Finanças.

Junto com essa atmosfera econômica degradada, os franceses enfrentam campanhas de fake news da Rússia, o transtorno da Olimpíada e uma forte ameaça terrorista.

Abertura dos Jogos Olímpicos redimensionada

Os serviços de inteligência têm recomendado que o “formato” da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos seja revisto. O número inicial de participantes já caiu de 600 mil para 300 mil pessoas e apenas convidados, com credenciais.

Depois do atentado em Moscou, na semana passada, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico e executado por extremistas da Ásia Central, oficiais de inteligência dizem ter constatado uma movimentação “fora do normal” de pessoas que chegam à França provenientes de países como Cazaquistão, Quirguistão e Turcomenistão. Por isso, recomendam um evento controlado.

Fontes próximas da organização já falam numa cerimônia de abertura sem os atletas no rio Sena.

Rádio França Internacional é alvo de campanha de desinformação

Uma reportagem de vídeo, amplamente divulgada nas redes sociais na quarta-feira, usurpou o logotipo da RFI para divulgar fake news. Sem nenhuma prova, uma voz em off dizia que “uma epidemia de tuberculose ucraniana ameaça a França em decorrência do atendimento de soldados ucranianos doentes em hospitais franceses". No final, a gravação ainda tentava assustar os turistas que vêm aos Jogos Olímpicos falando que iriam encontrar percevejos nas camas e tuberculose em Paris.

Nesta sexta-feira, os serviços de inteligência tiraram do ar um site clonado do site do exército que recrutava soldados franceses para combater na Ucrânia. Na inscrição, o interessado deixava nome, telefone e e-mail. Os candidatos que não perceberam a armadilha provavelmente serão enganados e vítimas de golpe de resgate.

Segundo o Ministério do Interior, as ingerências externas nas redes sociais francesas aumentaram 40% desde o início do ano. O principal objetivo dessas campanhas é criar confusão na opinião pública e desestabilizar o país, que se prepara para receber milhões de visitantes durante os Jogos Olímpicos.

Escolas são ameaçadas de atentados

Nos últimos dias, 155 escolas públicas de Paris e das regiões oeste e norte da França receberam ameaças de atentados a bomba após o hackeamento de uma ferramenta de diálogo e troca de mensagens entre pais, professores e alunos. O sistema é usado há algum tempo pelo Ministério da Educação em parceria com as prefeituras, mas foi desativado por causa do pânico criado pelas ameaças.

Ontem, a polícia prendeu um adolescente de 17 anos, morador da região parisiense, que acabou confessando ter pirateado essa ferramenta e enviado imagens de vídeo de decapitação e alertas a bomba a 100 escolas. Ele disse à polícia que não tinha qualquer motivação política ou extremista e que fez as ameaças porque achava divertido ver as aulas suspensas. É um menor sem antecedentes criminais que passa a maior parte de seu tempo atrás da tela do computador.

Por medida de segurança, diante do aumento de ameaças terroristas concretas contra professores e diretores de escolas, o Ministério da Educação anunciou a criação de uma patrulha móvel para acompanhar os horários de entrada e saída das aulas.

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Desde a publicação das primeiras imagens no Pará, a imprensa e os internautas franceses logo se renderam ao bom humor dos brasileiros, mas também apontaram o interesse político de Lula e Macron em ocultar as divergências. O jornal Libération escreveu que os dois líderes investiram pesado na comunicação. Lula, o "ex-metalúrgico símbolo da esquerda latino-americana", como o Libé gosta de lembrar, e Macron, "ex-banqueiro quarentão", ambos mestres em "operações de sedução", destacou o diário.

Os dois são carismáticos e de fato França e Brasil se admiram. Mas a atmosfera de popularidade que Macron desfrutou no Brasil ficou para trás em algum lugar do Atlântico. A aprovação de Macron tem recuado de forma constante, principalmente depois que ele falou em enviar tropas ocidentais à Ucrânia.

Sete de cada dez franceses estimam que Macron não é um bom presidente, segundo uma pesquisa do instituto Odoxa publicada nesta semana. Ele perdeu um ponto de popularidade em relação a fevereiro, depois de cogitar o envio de tropas ocidentais à Ucrânia. Aumentou para 53% o número de franceses que acham que o governo de Vladimir Putin "é um mal necessário com o qual a França deve lidar".

Macron está sendo acusado de exagerar nas posições de política externa para desviar a atenção da péssima situação das contas públicas. Nesta semana foi confirmado que a França fechou o ano de 2023 com déficit público de 5,5% do PIB e mais de € 3,1 trilhões de dívida (110,6% do PIB).

Enquanto ele estava no Brasil, o primeiro-ministro Gabriel Attal disse que o governo entrou num período de "rigor", ou seja, de austeridade e cortes no orçamento, que entre outras medidas vão provavelmente reduzir o pagamento do seguro-desemprego.

Custo da guerra passou a incomodar

Em dois anos de guerra, a França entregou € 3,8 bilhões em equipamentos militares e treinamento à Ucrânia, cerca de R$ 20,8 bilhões. Em 2024, serão mais € 3 bilhões, segundo o ministro das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, que assume dizer que a França adotou medidas de "economia de guerra" e vai colocar uma parte de sua indústria para atender às necessidades da Ucrânia.

Ao ouvir esses valores e constatar diariamente que falta dinheiro para o ensino público, para os hospitais e que agora, se perderem o emprego, os franceses ainda vão perder seis meses de seguro-desemprego, como sugeriu o primeiro-ministro, a população e muitos economistas criticam a "incompetência" de Macron em lidar com o dinheiro público. É um presidente "gastão". Para 60% dos franceses, de acordo com pesquisas, o governo não sabe como enfrentar a crise da dívida. Quem manda na política econômica é Macron, mesmo tendo chefe de governo e ministro das Finanças.

Junto com essa atmosfera econômica degradada, os franceses enfrentam campanhas de fake news da Rússia, o transtorno da Olimpíada e uma forte ameaça terrorista.

Abertura dos Jogos Olímpicos redimensionada

Os serviços de inteligência têm recomendado que o “formato” da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos seja revisto. O número inicial de participantes já caiu de 600 mil para 300 mil pessoas e apenas convidados, com credenciais.

Depois do atentado em Moscou, na semana passada, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico e executado por extremistas da Ásia Central, oficiais de inteligência dizem ter constatado uma movimentação “fora do normal” de pessoas que chegam à França provenientes de países como Cazaquistão, Quirguistão e Turcomenistão. Por isso, recomendam um evento controlado.

Fontes próximas da organização já falam numa cerimônia de abertura sem os atletas no rio Sena.

Rádio França Internacional é alvo de campanha de desinformação

Uma reportagem de vídeo, amplamente divulgada nas redes sociais na quarta-feira, usurpou o logotipo da RFI para divulgar fake news. Sem nenhuma prova, uma voz em off dizia que “uma epidemia de tuberculose ucraniana ameaça a França em decorrência do atendimento de soldados ucranianos doentes em hospitais franceses". No final, a gravação ainda tentava assustar os turistas que vêm aos Jogos Olímpicos falando que iriam encontrar percevejos nas camas e tuberculose em Paris.

Nesta sexta-feira, os serviços de inteligência tiraram do ar um site clonado do site do exército que recrutava soldados franceses para combater na Ucrânia. Na inscrição, o interessado deixava nome, telefone e e-mail. Os candidatos que não perceberam a armadilha provavelmente serão enganados e vítimas de golpe de resgate.

Segundo o Ministério do Interior, as ingerências externas nas redes sociais francesas aumentaram 40% desde o início do ano. O principal objetivo dessas campanhas é criar confusão na opinião pública e desestabilizar o país, que se prepara para receber milhões de visitantes durante os Jogos Olímpicos.

Escolas são ameaçadas de atentados

Nos últimos dias, 155 escolas públicas de Paris e das regiões oeste e norte da França receberam ameaças de atentados a bomba após o hackeamento de uma ferramenta de diálogo e troca de mensagens entre pais, professores e alunos. O sistema é usado há algum tempo pelo Ministério da Educação em parceria com as prefeituras, mas foi desativado por causa do pânico criado pelas ameaças.

Ontem, a polícia prendeu um adolescente de 17 anos, morador da região parisiense, que acabou confessando ter pirateado essa ferramenta e enviado imagens de vídeo de decapitação e alertas a bomba a 100 escolas. Ele disse à polícia que não tinha qualquer motivação política ou extremista e que fez as ameaças porque achava divertido ver as aulas suspensas. É um menor sem antecedentes criminais que passa a maior parte de seu tempo atrás da tela do computador.

Por medida de segurança, diante do aumento de ameaças terroristas concretas contra professores e diretores de escolas, o Ministério da Educação anunciou a criação de uma patrulha móvel para acompanhar os horários de entrada e saída das aulas.

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