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Uma escritora e andarilha no século XIX: a vida de Isabelle Eberhardt

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“Um direito que apenas poucos intelectuais se empenham em reivindicar é o direito à errância, à vagabundagem. E, no entanto, a vagabundagem é a alforria, e a vida na estrada, a liberdade.”

Imagine: você é uma jovem escritora no fim do século 19, a filha bastarda de uma aristocrata russa de origem prussiana. Seu tutor – ao que tudo indica, o seu pai – ensinou-lhe diversas línguas, e você sonha em conhecer o norte da África, o deserto, a cultura árabe.

Esta foi Isabelle Eberhardt. Muito jovem, perdeu tudo: a mãe faleceu, o irmão que mais amava se suicidou, a cunhada de um outro irmão não a suportava. Isabelle se viu solta no mundo.

Partiu para a Tunísia, então uma colônia francesa, onde para circular livremente, vestia-se de homem árabe. Isabelle também escrevia com heterônimos masculinos, e gostava de seduzir os seus namorados com as roupas masculinas.

Converteu-se ao sufismo, uma vertente mística do Islã, conheceu as xamãs muçulmanas do deserto. Depois de sobreviver a um atentado, considerou-se ela mesma uma dessas entidades e seus textos se aprofundaram na dimensão espiritual.

Atuou como jornalista, manteve um diário, estava terminando um romance quando morreu aos 27 anos de um modo trágico e inusitado – afogada no deserto. Depois disso, seus textos foram apresentados ao mundo por um antigo amigo e colaborador. Um porém: de modo totalmente distorcido, foram rescritos por este amigo, que deram à Isabelle uma aura romântica e floreada que ela não tinha.

No novo episódio do Prelo, converso com Paula Carvalho, escritora e editora da revista 451 sobre a vida e a obra de Isabelle Eberhardt. A Paula é autora de um estudo sobre Isabelle e organizou para a editora Fósforo uma antologia de escritos da autora, O direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt.

Nesta conversa, conversamos sobre as mulheres viajantes dos últimos séculos, a ideia de vagabundagem para a literatura, os paradoxos do não-binarismo desta autora e dos rumos incomuns que as vidas de algumas autoras e autores podem tomar.

Paula Carvalho organizou uma coletânea de textos da autora e escreveu o ensaio que compõem o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt”, publicado pela editora Fósforo. É historiadora, jornalista, editora da revista Quatro Cinco Um e colaboradora do blog da editora Tabla. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados.

Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt
https://www.fosforoeditora.com.br/catalogo/direito-a-vagabundagem-as-viagens-de-isabelle-eberhardt/

Editora Tabla: https://editoratabla.com.br/

Livros e viajantes citados pela Paula Carvalho:

  • Jeanne Baret, botânica francesa do século XVIII que viajou disfarçada de marinheiro;
  • Ida Pfeiffer, viajante austríaca do século XIX;
  • Lady Hester Stanhope, aristocrata britânica que encabeçou a primeira escavação arqueológica na terra santa;
  • Gertrude Bell, arqueóloga britânica que ajudou a estabelecer o Estado do Iraque;
  • Mary Seacole, enfermeira jamaicana que foi voluntária na Guerra da Crimeia;
  • Erika Fatland, antropóloga norueguesa autora dos livros "Sovietistão" e "A fronteira", ambos publicados pela editora Âyiné
  • Alice Albinia, jornalista inglesa autora do livro "Impérios do Indo", também publicado pela Âyiné;
  • "História Social da Beleza Negra", escrito por Giovanna Xavier e publicado pela Rosa dos Tempos;
  • "Escute as feras", escrito por Nastassja Martin e publicado pela Editora 34;
  • "Minhas viagens com Heród
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Imagine: você é uma jovem escritora no fim do século 19, a filha bastarda de uma aristocrata russa de origem prussiana. Seu tutor – ao que tudo indica, o seu pai – ensinou-lhe diversas línguas, e você sonha em conhecer o norte da África, o deserto, a cultura árabe.

Esta foi Isabelle Eberhardt. Muito jovem, perdeu tudo: a mãe faleceu, o irmão que mais amava se suicidou, a cunhada de um outro irmão não a suportava. Isabelle se viu solta no mundo.

Partiu para a Tunísia, então uma colônia francesa, onde para circular livremente, vestia-se de homem árabe. Isabelle também escrevia com heterônimos masculinos, e gostava de seduzir os seus namorados com as roupas masculinas.

Converteu-se ao sufismo, uma vertente mística do Islã, conheceu as xamãs muçulmanas do deserto. Depois de sobreviver a um atentado, considerou-se ela mesma uma dessas entidades e seus textos se aprofundaram na dimensão espiritual.

Atuou como jornalista, manteve um diário, estava terminando um romance quando morreu aos 27 anos de um modo trágico e inusitado – afogada no deserto. Depois disso, seus textos foram apresentados ao mundo por um antigo amigo e colaborador. Um porém: de modo totalmente distorcido, foram rescritos por este amigo, que deram à Isabelle uma aura romântica e floreada que ela não tinha.

No novo episódio do Prelo, converso com Paula Carvalho, escritora e editora da revista 451 sobre a vida e a obra de Isabelle Eberhardt. A Paula é autora de um estudo sobre Isabelle e organizou para a editora Fósforo uma antologia de escritos da autora, O direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt.

Nesta conversa, conversamos sobre as mulheres viajantes dos últimos séculos, a ideia de vagabundagem para a literatura, os paradoxos do não-binarismo desta autora e dos rumos incomuns que as vidas de algumas autoras e autores podem tomar.

Paula Carvalho organizou uma coletânea de textos da autora e escreveu o ensaio que compõem o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt”, publicado pela editora Fósforo. É historiadora, jornalista, editora da revista Quatro Cinco Um e colaboradora do blog da editora Tabla. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados.

Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt
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Editora Tabla: https://editoratabla.com.br/

Livros e viajantes citados pela Paula Carvalho:

  • Jeanne Baret, botânica francesa do século XVIII que viajou disfarçada de marinheiro;
  • Ida Pfeiffer, viajante austríaca do século XIX;
  • Lady Hester Stanhope, aristocrata britânica que encabeçou a primeira escavação arqueológica na terra santa;
  • Gertrude Bell, arqueóloga britânica que ajudou a estabelecer o Estado do Iraque;
  • Mary Seacole, enfermeira jamaicana que foi voluntária na Guerra da Crimeia;
  • Erika Fatland, antropóloga norueguesa autora dos livros "Sovietistão" e "A fronteira", ambos publicados pela editora Âyiné
  • Alice Albinia, jornalista inglesa autora do livro "Impérios do Indo", também publicado pela Âyiné;
  • "História Social da Beleza Negra", escrito por Giovanna Xavier e publicado pela Rosa dos Tempos;
  • "Escute as feras", escrito por Nastassja Martin e publicado pela Editora 34;
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