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“Maior acontecimento da História de Portugal”, golpe militar que derrubou ditadura no país completa 50 anos

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Portugal comemora, nesta quinta-feira, 25 de abril, os 50 anos da Revolução dos Cravos, o golpe militar que acabou com a ditadura e instaurou a democracia no país. Com programação simultânea em várias cidades, a data simboliza a liberdade e é considerada pelos portugueses como o maior acontecimento da História nacional.

Caroline Ribeiro, correspondente da RFI em Lisboa

Foi no dia 25 de abril de 1974 que o golpe, articulado por um movimento de militares, acabou com a ditadura de mais de quatro décadas sob a qual Portugal vivia. O período do Estado Novo, ou Salazarismo, em referência ao ditador António de Oliveira Salazar, foi a ditadura mais longa registrada na Europa ocidental.

O movimento dos militares, conhecidos hoje em dia como “Capitães de Abril”, teve ações em vários pontos do país. Em Lisboa, quando os tanques começaram a passar, uma mulher ofereceu cravos vermelhos aos militares, que começaram a colocar as flores dentro dos canos das armas. Uma forma de mostrar que o golpe era pacífico. Foi um raro caso no mundo em que um golpe militar instaurou a democracia em um país. O cravo vermelho se tornou um símbolo nacional.

As comemorações foram iniciadas ainda em 2024, quando foi criada uma comissão pelo governo para preparar as atividades. O 25 de Abril virou sinônimo de liberdade, de conquista de vários direitos, e todos os anos a população vai às ruas reafirmar o compromisso com o que é chamado de “valores de abril”. Uma forma de mostrar que a democracia portuguesa é sólida, principalmente no contexto atual, de avanço de ideias populistas e conservadoras de partidos da extrema-direita.

Há atividades comemorativas simultâneas em várias cidades. A capital, Lisboa, concentra as mais importantes, e recebe até uma recriação, hora a hora, das etapas mais importantes da revolução, com militares percorrendo as ruas em tanques do exército.

Várias autoridades foram convidadas para participar da comemoração. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, é quem representa o governo brasileiro. O presidente Lula foi convidado, mas não participa.

No ano passado, Lula esteve em Lisboa na data e foi homenageado no Palácio de São Bento, onde funciona a Assembleia da República portuguesa. Mas não foi uma visita tranquila. Do lado de fora do prédio, manifestantes contrários à presença do presidente brasileiro ocuparam uma rua, que acabou isolada pela polícia. O protesto foi convocado pelo partido Chega, da extrema-direita, e juntou, também, brasileiros que se opõem ao governo do petista. Já do lado de dentro, logo que o presidente brasileiro começou a discursar, os deputados do Chega ficaram de pé, segurando cartazes contra Lula, batendo nas bancadas, enquanto a maioria dos 230 deputados aplaudia.

Em meio ao crescimento que a extrema-direita teve nas últimas eleições em Portugal, quando passou de 12 para 50 deputados no parlamento, a comemoração dos 50 anos de democracia se torna ainda mais relevante. Além das autoridades, a população também está consciente disso: durante um jantar com correspondentes internacionais na terça-feira (23), no qual a RFI Brasil esteve presente, o presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, comentou uma pesquisa recente em que 80% dos entrevistados consideram o 25 de Abril um orgulho.

“Os portugueses dizem: qual é o maior acontecimento da história de Portugal? 25 de Abril. Mais do que a independência, mais do que a restauração da independência, mais do que a revolução liberal, a republicana, mais do que Vasco da Gama chegar à Índia e Pedro Alvares Cabral chegar ao Brasil. Depois, a transição pacífica do 25 de Abril é um orgulho ou não é? Para 80% é um orgulho. Não houve sangue, não houve guerra civil”, disse o presidente.

Líderes de vários países também reconhecem a importância da data. Na noite desta quarta-feira, 24, o presidente francês divulgou uma mensagem em vídeo. Emmanuel Macron diz que o 25 de Abril é um marco para a democracia europeia e que o continente deve muito aos Capitães de Abril.

“Os jovens Capitães de Abril trouxeram esperança a todo um povo a favor da paz e da democracia. A Europa de hoje deve muito à sua coragem”, diz o presidente francês.

Macron ainda relembra portugueses emblemáticos, vítimas da ditadura, e diz que os laços históricos que unem França e Portugal ficaram ainda mais fortalecidos após a Revolução. O presidente encerra dizendo, em português, “25 de Abril, sempre!”, bordão utilizado pelos portugueses para ressaltar o compromisso com a democracia.

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Caroline Ribeiro, correspondente da RFI em Lisboa

Foi no dia 25 de abril de 1974 que o golpe, articulado por um movimento de militares, acabou com a ditadura de mais de quatro décadas sob a qual Portugal vivia. O período do Estado Novo, ou Salazarismo, em referência ao ditador António de Oliveira Salazar, foi a ditadura mais longa registrada na Europa ocidental.

O movimento dos militares, conhecidos hoje em dia como “Capitães de Abril”, teve ações em vários pontos do país. Em Lisboa, quando os tanques começaram a passar, uma mulher ofereceu cravos vermelhos aos militares, que começaram a colocar as flores dentro dos canos das armas. Uma forma de mostrar que o golpe era pacífico. Foi um raro caso no mundo em que um golpe militar instaurou a democracia em um país. O cravo vermelho se tornou um símbolo nacional.

As comemorações foram iniciadas ainda em 2024, quando foi criada uma comissão pelo governo para preparar as atividades. O 25 de Abril virou sinônimo de liberdade, de conquista de vários direitos, e todos os anos a população vai às ruas reafirmar o compromisso com o que é chamado de “valores de abril”. Uma forma de mostrar que a democracia portuguesa é sólida, principalmente no contexto atual, de avanço de ideias populistas e conservadoras de partidos da extrema-direita.

Há atividades comemorativas simultâneas em várias cidades. A capital, Lisboa, concentra as mais importantes, e recebe até uma recriação, hora a hora, das etapas mais importantes da revolução, com militares percorrendo as ruas em tanques do exército.

Várias autoridades foram convidadas para participar da comemoração. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, é quem representa o governo brasileiro. O presidente Lula foi convidado, mas não participa.

No ano passado, Lula esteve em Lisboa na data e foi homenageado no Palácio de São Bento, onde funciona a Assembleia da República portuguesa. Mas não foi uma visita tranquila. Do lado de fora do prédio, manifestantes contrários à presença do presidente brasileiro ocuparam uma rua, que acabou isolada pela polícia. O protesto foi convocado pelo partido Chega, da extrema-direita, e juntou, também, brasileiros que se opõem ao governo do petista. Já do lado de dentro, logo que o presidente brasileiro começou a discursar, os deputados do Chega ficaram de pé, segurando cartazes contra Lula, batendo nas bancadas, enquanto a maioria dos 230 deputados aplaudia.

Em meio ao crescimento que a extrema-direita teve nas últimas eleições em Portugal, quando passou de 12 para 50 deputados no parlamento, a comemoração dos 50 anos de democracia se torna ainda mais relevante. Além das autoridades, a população também está consciente disso: durante um jantar com correspondentes internacionais na terça-feira (23), no qual a RFI Brasil esteve presente, o presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, comentou uma pesquisa recente em que 80% dos entrevistados consideram o 25 de Abril um orgulho.

“Os portugueses dizem: qual é o maior acontecimento da história de Portugal? 25 de Abril. Mais do que a independência, mais do que a restauração da independência, mais do que a revolução liberal, a republicana, mais do que Vasco da Gama chegar à Índia e Pedro Alvares Cabral chegar ao Brasil. Depois, a transição pacífica do 25 de Abril é um orgulho ou não é? Para 80% é um orgulho. Não houve sangue, não houve guerra civil”, disse o presidente.

Líderes de vários países também reconhecem a importância da data. Na noite desta quarta-feira, 24, o presidente francês divulgou uma mensagem em vídeo. Emmanuel Macron diz que o 25 de Abril é um marco para a democracia europeia e que o continente deve muito aos Capitães de Abril.

“Os jovens Capitães de Abril trouxeram esperança a todo um povo a favor da paz e da democracia. A Europa de hoje deve muito à sua coragem”, diz o presidente francês.

Macron ainda relembra portugueses emblemáticos, vítimas da ditadura, e diz que os laços históricos que unem França e Portugal ficaram ainda mais fortalecidos após a Revolução. O presidente encerra dizendo, em português, “25 de Abril, sempre!”, bordão utilizado pelos portugueses para ressaltar o compromisso com a democracia.

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