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Eleições europeias: Quais são as ameaças para a agenda ambiental da União Europeia?

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A menos de um mês das eleições europeias, uma pesquisa das principais associações ambientalistas da Europa mostrou que uma das maiores preocupações do eleitor europeu é a crise do clima. No entanto, o avanço da extrema direita nas urnas, as fake news sobre o aquecimento global nas redes sociais e os protestos dos agricultores no continente podem esvaziar a agenda climática da União Europeia

Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

A ambiciosa agenda ambiental da União Europeia – que prevê a redução das emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990 - pode estar ameaçada caso o avanço da extrema direita nas urnas se concretize.

Vários partidos conservadores e da ultradireita no continente europeu adotaram o chamado negacionismo climático em seus discursos. Além disso, narrativas conspiracionistas sobre o aquecimento global estão proliferando nas redes sociais e a desinformação pode influenciar o resultado das eleições de junho.

A Europa está aquecendo duas vezes mais rápido do que a média global. Segundo a diretora da Agência Ambiental Europeia, Leena Ylä-Mononen, “o calor extremo, as secas, os incêndios florestais e as inundações que sofremos nestes últimos anos vão se agravar, mesmo em cenários otimistas de aquecimento. Estes eventos representam o novo normal. Eles devem também funcionar como uma advertência”.

Há décadas a Ciência alerta para os desastres climáticos e boa parte das catástrofes ambientais poderia ter sido evitada ou mitigada se os políticos ouvissem os cientistas do clima. As enchentes no Rio Grande do Sul e as eleições europeias, que vão acontecer entre os dias 6 e 9 de junho, são eventos onde o aquecimento global é um dos principais protagonistas.

Grande parte da comunidade científica brasileira e francesa acredita que a tragédia no sul do Brasil foi uma consequência dos efeitos das mudanças climáticas com o fenômeno El Niño. Por causa deste e de outros extremos ambientais, uma das questões mais importantes no próximo pleito europeu será justamente o Pacto Verde para a Europa, o chamado “Green Deal”, um plano proposto por Bruxelas que tem como meta zerar as emissões de gases de efeito estufa na União Europeia até 2050.

Uma pandemia e duas guerras depois

As últimas eleições europeias, em 2019, foram marcadas pela chamada “onda verde”, quando o movimento ambientalista estava em alta e colocou a ação climática na agenda política.

A jovem sueca Greta Thunberg, então com 16 anos, foi a precursora de protestos que levaram dezenas de milhares de jovens às ruas em todo o mundo para alertar sobre os riscos do aquecimento global. Na esteira destas manifestações, os partidos verdes saíram vitoriosos nas urnas e elegeram 71 deputados para o Parlamento Europeu.

Hoje, após uma pandemia e as guerras em curso na Ucrânia e em Gaza, o mundo é outro. O planeta avança para um aquecimento de pelo menos 2,5°C e apesar dos termômetros registrarem temperaturas entre 40° e 48°C nos últimos verões europeus, os altos custos da transição ecológica muitas vezes impedem o cidadão europeu a adotá-la.

O Partido Verde está caindo nas sondagens e a extrema direita se fortalecendo. Os políticos estão assustados com a força dos recentes protestos dos agricultores. Por outro lado, defensores e ativistas do clima afirmam que as vitórias conquistadas duramente estão longe de serem suficientes.

Protestos dos agricultores impactou agenda climática da UE

Durante semanas, centenas de tratores de agricultores europeus protestaram da França à Polônia contra as políticas agrícolas do bloco, entre elas o Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e o Mercosul, as importações irrestritas de países fora do bloco, o corte nos subsídios e os custos elevados de energia, combustível e dos fertilizantes em consequência da guerra na Ucrânia. Segundo especialistas, vários partidos da direita radical populista tentaram tirar proveito das manifestações dos agricultores pelo continente.

Temendo a revolta do agronegócio contra os atuais parlamentares e o voto em candidatos radicais nas eleições europeias de junho, a Comissão Europeia decidiu recuar e atender algumas demandas dos agricultores, reduzindo pela metade a utilização de agrotóxicos e descartando a meta recomendada para cortar emissões agrícolas de gases-estufa.

Ainda este mês, a Política Agrícola Comum (PAC) simplificada entra em vigor, com a flexibilização de algumas regras ambientais e a redução dos encargos administrativos dos agricultores. A organização ambientalista Greenpeace criticou a eliminação das regras de proteção da natureza e da qualidade do solo nas explorações agrícolas, e alertou para o risco da União Europeia não conseguir alimentar suas futuras gerações.

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Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

A ambiciosa agenda ambiental da União Europeia – que prevê a redução das emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990 - pode estar ameaçada caso o avanço da extrema direita nas urnas se concretize.

Vários partidos conservadores e da ultradireita no continente europeu adotaram o chamado negacionismo climático em seus discursos. Além disso, narrativas conspiracionistas sobre o aquecimento global estão proliferando nas redes sociais e a desinformação pode influenciar o resultado das eleições de junho.

A Europa está aquecendo duas vezes mais rápido do que a média global. Segundo a diretora da Agência Ambiental Europeia, Leena Ylä-Mononen, “o calor extremo, as secas, os incêndios florestais e as inundações que sofremos nestes últimos anos vão se agravar, mesmo em cenários otimistas de aquecimento. Estes eventos representam o novo normal. Eles devem também funcionar como uma advertência”.

Há décadas a Ciência alerta para os desastres climáticos e boa parte das catástrofes ambientais poderia ter sido evitada ou mitigada se os políticos ouvissem os cientistas do clima. As enchentes no Rio Grande do Sul e as eleições europeias, que vão acontecer entre os dias 6 e 9 de junho, são eventos onde o aquecimento global é um dos principais protagonistas.

Grande parte da comunidade científica brasileira e francesa acredita que a tragédia no sul do Brasil foi uma consequência dos efeitos das mudanças climáticas com o fenômeno El Niño. Por causa deste e de outros extremos ambientais, uma das questões mais importantes no próximo pleito europeu será justamente o Pacto Verde para a Europa, o chamado “Green Deal”, um plano proposto por Bruxelas que tem como meta zerar as emissões de gases de efeito estufa na União Europeia até 2050.

Uma pandemia e duas guerras depois

As últimas eleições europeias, em 2019, foram marcadas pela chamada “onda verde”, quando o movimento ambientalista estava em alta e colocou a ação climática na agenda política.

A jovem sueca Greta Thunberg, então com 16 anos, foi a precursora de protestos que levaram dezenas de milhares de jovens às ruas em todo o mundo para alertar sobre os riscos do aquecimento global. Na esteira destas manifestações, os partidos verdes saíram vitoriosos nas urnas e elegeram 71 deputados para o Parlamento Europeu.

Hoje, após uma pandemia e as guerras em curso na Ucrânia e em Gaza, o mundo é outro. O planeta avança para um aquecimento de pelo menos 2,5°C e apesar dos termômetros registrarem temperaturas entre 40° e 48°C nos últimos verões europeus, os altos custos da transição ecológica muitas vezes impedem o cidadão europeu a adotá-la.

O Partido Verde está caindo nas sondagens e a extrema direita se fortalecendo. Os políticos estão assustados com a força dos recentes protestos dos agricultores. Por outro lado, defensores e ativistas do clima afirmam que as vitórias conquistadas duramente estão longe de serem suficientes.

Protestos dos agricultores impactou agenda climática da UE

Durante semanas, centenas de tratores de agricultores europeus protestaram da França à Polônia contra as políticas agrícolas do bloco, entre elas o Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e o Mercosul, as importações irrestritas de países fora do bloco, o corte nos subsídios e os custos elevados de energia, combustível e dos fertilizantes em consequência da guerra na Ucrânia. Segundo especialistas, vários partidos da direita radical populista tentaram tirar proveito das manifestações dos agricultores pelo continente.

Temendo a revolta do agronegócio contra os atuais parlamentares e o voto em candidatos radicais nas eleições europeias de junho, a Comissão Europeia decidiu recuar e atender algumas demandas dos agricultores, reduzindo pela metade a utilização de agrotóxicos e descartando a meta recomendada para cortar emissões agrícolas de gases-estufa.

Ainda este mês, a Política Agrícola Comum (PAC) simplificada entra em vigor, com a flexibilização de algumas regras ambientais e a redução dos encargos administrativos dos agricultores. A organização ambientalista Greenpeace criticou a eliminação das regras de proteção da natureza e da qualidade do solo nas explorações agrícolas, e alertou para o risco da União Europeia não conseguir alimentar suas futuras gerações.

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